Manuel Teixeira Gomes. Um escritor de óptima literatura erótica é eleito Presidente da República –caso único no mundo. Promove políticas reformistas, apoia os operários, combate a banca. Mas, ao fim de 26 meses diz: Basta! Estou farto. Qual é o primeiro barco a sair de Lisboa? Não é daqui a um mês, é já. Zeus? É um cargueiro? Não me importa, hão-de levar-me. Não me interessa para onde vão. Parto sem um papel, nada que me lembre a minha vida de escritor ou de Presidente. E assim, aos 65 anos, muda de vida. Vai para o Norte de África, convive com os nómadas do deserto, instala-se na Argélia, e aí morre 15 anos depois.