Um casal confronta com a realidade suas civilizadas teorias sobre sexo e política, descobrindo que nem o mundo, nem eles mesmos, ainda são suficientemente civilizados. Júlio (Roberto Bomtempo) e Márcia (Maitê Proença) decidiram que a fidelidade não seria a base de seu casamento. Nada da crimes passionais, brigas irracionais, nem divórcios. Eles queriam apenas morar juntos, se amar, criar sua filha Guida e permanecer livres. Ele é jornalista, ela é advogada. A princípio idealistas, acabam por se submeter a uma vida "normal". Mas isso não incluiu a derrubada de seu acordo quanto a possíveis atividades extra-conjugais. Márcia conta a Júlio que transou com um cliente. Mesmo contrariado, ele aceita, exercendo a sua tolerância. Pouco depois, Júlio conhece uma amiga da filha, que parece ser a encarnação de alguns dos seus desejos mais secretos. A partir daí, a tolerância de todos será testada na prática.